nas gavetas vazias
no fosso de despejo
Nas baratas do pensamento
no tesão embutido
pelas frestas, a luz inventada
vem o sono dos sonhos
vigiar vultos desvãos
as coisas se furtam
nunca sandálias janelas
abertas
como o branco dos olhos
como o nada atrás
da porta
Um comentário:
A adrenalina de espiar se esvai rapidinho.
O verso "o sono dos sonhos" é demais de bom!
Postar um comentário