recifes rosam escapulários gritos
deserto palácio da inabitável juventude
sorvar o fruto versejar o verso
beijar as bocas não jamais
as mãos e tantas tantas
brancas lágrimas indecisas
perfeitas acabadas carícias
não sou disperso apenas quero tudo do mundo
beleza esse espantalho prenho
serei feliz quando esquecer teu vulto
acesa a imaginação fantasma
intocado o cálice rebenta
amor que amor o amor espanca
2 comentários:
e quem não quer tudo do mundo?
A última estrofe é um quebra-cabeça, um poema forte. Quebro a cabeça...rs
essa é uma ba formulação: o amor como um quebra-cabeças infernal.
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