quarta-feira, 28 de março de 2012

Claricianas, #2



recifes rosam escapulários gritos
deserto palácio da inabitável juventude
sorvar o fruto versejar o verso
2 gramas mar misturadas entranhas

beijar as bocas não jamais
as mãos e tantas tantas
brancas lágrimas indecisas
perfeitas acabadas carícias

não sou disperso apenas quero tudo do mundo
beleza esse espantalho prenho
serei feliz quando esquecer teu vulto

acesa a imaginação fantasma
intocado o cálice rebenta
amor que amor o amor espanca

2 comentários:

angela disse...

e quem não quer tudo do mundo?
A última estrofe é um quebra-cabeça, um poema forte. Quebro a cabeça...rs

filipe com i disse...

essa é uma ba formulação: o amor como um quebra-cabeças infernal.