domingo, 3 de julho de 2011

Ficar sem estar.


Sem mais

a trava

trava

toda emoção


O corpo permanece

a alma se esvai


Medo

intuição

traição?


O desejo lançado

na contramão

se recolhe

no mais distante lugar


No céu da boca

resta cravado

aquilo que não foi.


4 comentários:

filipe com i disse...

ah, esse gosto que resta cravado no céu da boca... bela imagem.

Bete Nunes disse...

Desejo amargo que trava a língua do beijo de fel, paira no céu da boca um veneno cruel.

Lindo poema, Angela.

Aili disse...

Me trouxe lembranças...Bonitas!

Lindo Angela
bjus

angela disse...

Obrigada amigos