sexta-feira, 1 de outubro de 2010

(foto Silvia Michels)

Toca minha pele
as marcas da saudade,
Com espanto e dor
olho o horizonte.
Tão próximo ficou!

Se você soubesse
a crueza das palavras que me digo.
Como arranco
sem compaixão os sonhos de minha pele.
Não estranharias
as coisas que agora falo

Devoro minhas ilusões todos os dias
como a águia de Prometeu.
Só assim não enlouqueço
em devaneios.

Ah este lugar desamparado,
onde a gente é sempre tão pequeno! .


Um comentário:

filipe com i disse...

Bárbaro, violento! devoro essas ilusões como se fossem águias, que desamparo é este? parabéns!