o processo do epnsamento é absurdo. epnsamos para não epnsar
mais, falamos para podermos calar-nos. mas é essa absurdidade do epnsamento que
faz com que sejamos homens e mulheres. ser mulher ou homem é ser absurdo. é
inalcançável para nós a ingenuidade paradisíaca, o estado anterior à dúvida, a
integração portanto. somos, como homens e mulheres, seres alienados, seres
expulsos. aceitemos absurdidade do desterro. duvidemos o mais possível, e
duvidemos num máximo de camadas possíveis. ao expulsar-nos do seu seio, nossa
origem nos arriscou (Rilke). aceitemos o risco. não nos deixemos enjaular pelas
poucas camadas agora em vias de realização pela conversação do Ocidente. não
tenhamos medo de novas palavras e de novos epnsamentos. abramos novas aberturas
e experimentemos novos espantos. assim, somente assim, seremos mulheres e
homens dignos, isto é, res cogitantes,
coisas epnsantes.
3 comentários:
Epnso, logo sou. Buta falácia!
poeta tb ?pode
Gostei!
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