há no mundo um mundo
medra imerso em medo
agora
que voltei da volta ao mundo
minto
revolto ensombrado durmo
bruma adentro
de meias
entretanto movimento a mente estaca
entre
tempo entrante de mor
sorte ânsia & espanto
enfim um mar
a que sempre (diminuto)
volto
porque não vento nem chovo
de fato
nunca imerso impenso
desperto
o amor que o tempo des
dobra
dou de ombros consulto
oráculos
de fora a fora finjo
fujo da obra inverso
semi névoo sem tamanho nem
tento
mas sigo ainda sendo
cego
ovas mortas escutando
junto
ao muro olhos de pano
apostos atento a
mirarte
pois que um mundo tão
sem vôo
vou em frente enfrento
ar
onde ondas ondeiam e o mar sempre
volta
2 comentários:
no limiar da vida, medos, desejos de voltar.
um texto repleto de interrogações.
perguntamos tanto, às vezes é melhor deixar-se ir, e encontrar as respostas pelo caminho.
beijinhos querida, um belo final dia pra ti
Gosto muito de aliterações. Gostei da tua poesia.
Já estou por aqui.
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