sábado, 26 de março de 2011

Palavras que nunca direi


Sou relva

onde pisa

esparramo flores

selvagens

suave perfumo


Sou água de riacho

quando roço sua pele

canto

borbulho

mole

morna


Tenho o ar do mundo

no peito

quando penso

seu nome

Subo como balão

pleno de sonhos

deito na lua

aninho-me


Ela sendo seus braços

eu onda partícula

luz

“quantum de alegria”


3 comentários:

filipe com i disse...

como a escada, o poema vai mais longe, arrisca e petisca em novas possibilidades - palavra que gostei!

Porque morrem as palavras? disse...

Pensar um nome é pensar poesia, qual onda de luz, pertícula quanta de alegria.

Jorge Stark (Miltextos) disse...

Palavra que sempre direi: poesia - por te visitar, ainda mais.