toda mulher é meio anarquista
lenda
sob hipocrisias medulares
a esbórnia matinal da vida
toda mulher é do mundo
abilolada
as mil estilhas cintilantes
das palavras e das bombas
toda mulher é solar
e
gostaria de andar nua
por dentro e por fora no meio
da rua
é preciso des-educar-se
senão as coisas ficam sepultadas
(dentro da gente)
ou saem na urina e no cocô
se a tua alma não fosse noite
eu gritaria do fundo dos teus cabelos-névoa
ou da tua boca, que é um berço,
onde navego pela paixão de mudar
o mundo
sexo feliz como as paixões serôdias
2 comentários:
Sempre há tempo quando a alma está viva.
Todas devem mesmo para Leila Diniz.
eviva Leila!
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